Conheço todos os contra-argumentos. Conheço a futilidade da vida. Conheço a fome, a sede, a ânsia. A alegria. O amor? Também. O desamor. A sorte e o azar. Tropeço todos os dias na mesma pedra. Tropeço todos os dias na mesma pedra. Tropeço todos os dias na mesma pedra. E no fim já nem sabemos se havia alguma pedra ou se tropeçamos por hábito, por amor à arte, porque não sabemos fazer mais nada. Porque o homem é um animal que tropeça. Porque não sabemos fazer mais nada.