sábado, 12 de outubro de 2019

As velhas constelações do mundo

As velhas constelações do mundo tão velhas como as palavras. Ó tranquila fragrância, ó puro frio das sílabas celestes! Penetramos na frescura indivisa, onde a perfeição acende a sua intacta claridade. Estamos num regaço onde somos compreendidos e há alguém, talvez apenas um puro espaço, para quem escrevo as palavras que não digo.

António Ramos Rosa


Sem comentários:

Enviar um comentário

Los relojes

Los relojes se suicidan en mi cuarto cada vez que dejo de nombrarte. Ellos saben que el tiempo sin tu voz es una llaga interminable. Y sin e...