Creio que não te quero,
que somente quero a impossibilidade
tão óbvia de querer-te
como a mão esquerda
enamorada dessa luva
que vive na direita.
que somente quero a impossibilidade
tão óbvia de querer-te
como a mão esquerda
enamorada dessa luva
que vive na direita.
Julio Cortázar
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