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Eu posso engolir você
Só pra cuspir depois
A minha fome é matéria que você não alcança
Desde o leite do peito de minha mãe
Até o sem fim dos versos, versos, versos
Que brotam no poeta em toda poesia
Sob a luz da lua que deita na palma da inspiração de Caymmi
Se choro, quando choro, e minha lágrima cai
É pra regar o capim que alimenta a vida
Chorando eu refaço as nascentes que você secou
Se desejo
O meu desejo faz subir marés de sal e sortilégio
Eu ando de cara para o vento, na chuva
E quero me molhar
O terço de Fátima e o cordão de Gandhi cruzam o meu peito
Eu posso engolir você
Só pra cuspir depois
A minha fome é matéria que você não alcança
Desde o leite do peito de minha mãe
Até o sem fim dos versos, versos, versos
Que brotam no poeta em toda poesia
Sob a luz da lua que deita na palma da inspiração de Caymmi
Se choro, quando choro, e minha lágrima cai
É pra regar o capim que alimenta a vida
Chorando eu refaço as nascentes que você secou
Se desejo
O meu desejo faz subir marés de sal e sortilégio
Eu ando de cara para o vento, na chuva
E quero me molhar
O terço de Fátima e o cordão de Gandhi cruzam o meu peito
Sou como a haste fina
Que qualquer brisa verga
Mas nenhuma espada corta
Que qualquer brisa verga
Mas nenhuma espada corta
Não mexe comigo
Que eu não ando só
Que eu não ando só
Eu não ando só
Que eu não ando só
Que eu não ando só
Eu não ando só
Maria Bethânia
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