Pergunto-te onde se acha a minha vida.
Em que dia fui eu. Que hora existiu formada
de uma verdade minha bem possuída.
Vão-se as minhas perguntas aos depósitos do nada.
E a quem é que pergunto? Em quem penso, iludida
por esperanças hereditárias? E de cada
pergunta minha vai nascendo a sombra imensa
que envolve a posição dos olhos de quem pensa.
Já não sei mais a diferença
de ti, de mim, da coisa perguntada,
do silêncio da coisa irrespondida.
Cecília Meireles
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
write wrote written
comprei agora um livro “creative writing” nunca pensei que um dia fosse comprar uma coisa destas a primeira frase já não é nada divertida: “...
-
A Matilde Rosa Araújo Quando quiseres fazer um poema não procures imitar ninguém nenhum autor cujas obras tenhas conhecido ou mesmo qualquer...
-
Hoje roubei todas as rosas dos jardins e cheguei ao pé de ti de mãos vazias. Eugénio de Andrade
-
Onde uma tem o cetim a outra tem a rudeza * Onde uma tem a cantiga a outra tem a firmeza * Tomba o cabelo nos ombros o suor pela barriga * O...
Está no agora. Difícil é vê-la. Diferenças, haverá?
ResponderEliminarP.