O seu corpo perfeito, linha a linha,
derramava-se no meu, e eu sentia
nele o pulsar do próprio coração.
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Moreno, era a forma das pedras e das luas.
Dentro de mim alguma coisa ardia:
a brancura das palavras maduras
ou o medo de perder quem me perdia.
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Hoje deitei-me ao lado da minha solidão
e longamente bebi os horizontes.
E longamente fiquei até sentir
o meu sangue jorrar nas próprias fontes.
Eugénio de Andrade
Às vezes também esmoreço. A razão explica e dá imensos porquês, todos válidos, mas o coração entristece um pouco, de manhã passa e reajo. Mesmo que não me deite com a minha solidão. Boa noite
ResponderEliminarP.