Nesta última tarde em que respiro
A justa luz que nasce das palavras
E no largo horizonte se dissipa
Quantos segredos únicos, precisos,
E que altiva promessa fica ardendo
Na ausência interminável do teu rosto.
Pois não posso dizer sequer que te amei nunca
Senão em cada gesto e pensamento
E dentro destes vagos vãos poemas;
E já todos me ensinam em linguagem simples
Que somos mera fábula, obscuramente
Inventada na rima de um qualquer
Cantor sem voz batendo no teclado;
Desta falta de tempo, sorte, e jeito,
Se faz noutro futuro o nosso encontro.
António Franco Alexandre
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
The irreversible consequences of russification
Russian lessons started early, as soon as you entered elementary school. Zenith 5 pens were all the rage back then. I ran to my mother to pl...
-
Onde uma tem o cetim a outra tem a rudeza * Onde uma tem a cantiga a outra tem a firmeza * Tomba o cabelo nos ombros o suor pela barriga * O...
-
A Matilde Rosa Araújo Quando quiseres fazer um poema não procures imitar ninguém nenhum autor cujas obras tenhas conhecido ou mesmo qualquer...
-
Quietos fazemos as grandes viagens só a alma convive com as paragens estranhas lembro-me de uma janela na Travessa da Infância onde se...
Sem comentários:
Enviar um comentário