sexta-feira, 9 de novembro de 2018

Talvez eu nunca seja feliz

Talvez eu nunca seja feliz, mas esta noite estou contente. Nada além de uma casa vazia, o morno e vago cansaço após um dia ao sol plantando estolhos de morango, um doce copo de leite frio e um prato raso de mirtilos cobertos com creme. Agora sei como as pessoas conseguem viver sem livros, sem faculdade. Quando a gente chega ao final do dia tão cansada precisa dormir, e ao amanhecer haverá mais morangos para plantar, e vai-se vivendo em contacto com a terra. Em momentos assim, seria uma uma tola se pedisse mais...

Sylvia Plath

Sem comentários:

Enviar um comentário

Diante do teu rosto tardio

Diante do teu rosto tardio, des- acompanhado entre noites que também me alteram, veio pôr-se algo que já um dia estivera connosco, in- cólum...