A minha morte, não ta dou.
De resto, tiveste tudo
- a flor, a sesta, o lusco-fusco,
a inquietação do dia 8,
as órbitas das mães, das mãos,
das curiosas palavras de não dizer nadinha.
Tudo tiveste: estás contente?
Feliz assim por teres tudo o que sou?
Feliz por perderes tudo o que sei?
Só não te dou o que não serei.
Não, a minha morte, não ta dou.
Pedro Tamen
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
write wrote written
comprei agora um livro “creative writing” nunca pensei que um dia fosse comprar uma coisa destas a primeira frase já não é nada divertida: “...
-
A Matilde Rosa Araújo Quando quiseres fazer um poema não procures imitar ninguém nenhum autor cujas obras tenhas conhecido ou mesmo qualquer...
-
Hoje roubei todas as rosas dos jardins e cheguei ao pé de ti de mãos vazias. Eugénio de Andrade
-
Onde uma tem o cetim a outra tem a rudeza * Onde uma tem a cantiga a outra tem a firmeza * Tomba o cabelo nos ombros o suor pela barriga * O...
Sem comentários:
Enviar um comentário