nenhum deles me revela,
ai, não me julgues assim!
Minha cara verdadeira
fugiu às penas do corpo,
ficou isenta da vida.
Toda minha faceirice
e minha vaidade toda
estão na sonora face;
naquela que não foi vista
e que paira, levitando,
em meio a um mundo de cegos.
Os meus retratos são vários
e neles não terás nunca
o meu rosto de poesia.
Não olhes os meus retratos,
nem me suponhas em mim.
Gilka Machado
A verdade transpira dos dias e está na poeira que fica, é essa que olho. O melhor está para vir, disse a poesia e alguém ouviu. Quem sabe quando ou como?
ResponderEliminarP.
Cada humano tem direito às palavras que melhor o vestem e a ser quem quiser. Foi um manifesto de circunstância.
ResponderEliminarP.