terça-feira, 29 de janeiro de 2019

Andar? Não me custa nada!...




Andar? Não me custa nada!...

Mas estes passos que dou

Vão alongando uma estrada

Que nem sequer começou.



Andar na noite?! Que importa?...

Não lenho medo da noite

Nem medo de me cansar;

Mas na estrada em que vou.

Passo sempre a mesma poria...

E começo a acreditar

No mau feitiço da estrada:

Que se ela não começou

Também não foi acabada!



Só sei que, neste destino,

Vou atrás do que não sei...

E já me sinto cansada

Dos passos que nunca dei.


Natália Correia

Sem comentários:

Enviar um comentário

Diante do teu rosto tardio

Diante do teu rosto tardio, des- acompanhado entre noites que também me alteram, veio pôr-se algo que já um dia estivera connosco, in- cólum...